Igreja Vs Estado
Há muito que existe uma separação entre Igreja e Estado, uma separação teórica!
Ainda não consegui esquecer a recente polémica subordinada à retirada dos crucifixos das escolas.
Aliás, também ainda não percebi qual a razão de tamanha desordem e debate de ideias nesta temática. Vimos, por um lado, a Igreja a reclamar para si tamanha injustiça e, por outro lado, elementos partidários a darem o seu ponto de vista, como defensores da Igreja.
Afinal... nem na teoria se respeita a efectiva separação entre Estado e Igreja.
Nasci, fui batipzada e acreditem, se assim o entenderem, que até fui catequista, até cantei num coro da Igreja.
Obviamente que aconteceu até ao momento em que consegui com alguma lucidez, observar o actual papel da Igreja e formar as minhas próprias opiniões...
Hoje, não nego a minha religião católica, mas também respeito acima de tudo a multiculturalidade e as diferenças de crenças ( E isto aprendi com a minha crença).
As escolas, devem ser sobretudo um espaço aberto à discussão de diferenças e não um espaço potenciador de diferenças! Devem ser um espaço de inclusão e não de exclusão de crenças.
Posso aceitar a presença de crucifixos numa escola, como aceitaria a presença de qualquer outro símbolo religioso... mas meramente elucidativo e pedagógico.
Se a Igreja, quer realmente manter os seus símbolos como sinal de soberania... então as crianças que façam um trabalho de pesquisa... e ao lado do crucifixo coloquem todos os outros existentes. Só assim a escola terá o seu papel pedagógico e diminutor de diferenças.
Afinal um dos grandes chavões católicos é incluir e ajudar todas as minorias; isto deverá surgir também para aqueles que apesar de não acreditarem num Igreja Católica, não deixam de ser crentes!
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