Sonhei, confuso, e o sono foi disperso.
Mas, quando dispertei da confusão, vi que esta vida aqui e este universo não são mais claros do que os sonhos são".
Olhei-o nos olhos e súbitamente beijei-o.
Foi neste momento que quebrei todas as minhas regras, que transpus as barreiras da acomodação e que pisei a linha de risco.
Nunca sabemos quando estamos a pisar a linha de risco. Ou será que sabemos?
Talvez… Apenas não sabemos os tipos de risco, porque se a nossa consciência fosse lúcida o risco seria mínimo.
Foi a partir desse dia que renasci, que me conheci, que observei que afinal não tinha limites.
Imaginamos sempre na nossa consciência os nossos limites, mas a consciência não é lúcida e a barreira dos limites é transposta com imensa facilidade, à custa de muita dificuldade.
Com a mesma facilidade com que construímos limites, vamos em simultâneo ultrapassando esses limites e construindo outros. Sempre com a esperança ou ilusão de que um dia conseguiremos alcançar a felicidade.
No amor não existem cartas certas, não existem jogadas de sucesso, nem sequer existe o trunfo para ocasiões mais difíceis. No amor tudo se sente a frio, tudo é vivido com intensidade. A dor dói… a felicidade alivia.
1 Comments:
Não és a primeira pessoa a dizer isso.. mas claro que isso são olhos de amigos..
A minha escrita é fraca.. mas é autêntica..revela o que sinto, simplesmente, apesar dos vocábulos muitas vezes serem pobres e desadequados..
Mas este blog sou eu...
Gosto simplesmente de escrever o que sinto, sem estar a pensar nas avaliações..
obg..
By Carla Ferreira, at 1:13 da manhã, dezembro 02, 2005
Enviar um comentário
<< Home