Hoje...Não Comprei o Jornal!

segunda-feira, julho 31, 2006

A Felicidade Exige Valentia...



"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da sua propria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre~da vida. Ser feliz é não ter medo dos proprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma critica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

Fernando Pessoa

Um obrigado a quem hoje me enviou esta mensagem...
Não resisti a colocá-la aqui..
Como sabem sou uma amante do nosso Grande Poeta.

HOJE E AQUI::::



"Aqui, deposta enfim a minha imagem,
Tudo o que é jogo e tudo o que é passagem,
No interior das coisas canto nua.

Aqui livre sou eu - eco da lua
E dos jardins, os gestos recebidos
E o tumulto dos gestos pressentidos,
Aqui sou eu em tudo quanto amei.

Não por aquilo que só atravessei,
Não pelo meu rumor que só perdi,
Não pelos incertos actos que vivi,

Mas por tudo quanto ressoei
E em cujo amor de amor me eternizei."

Sophia de Mello B. Andresen

quinta-feira, julho 27, 2006

::::::AINDA::::::



Ainda...
Na mesma linha da anterior, mas em contextos diferentes.

Um excelente Fim de Semana..

segunda-feira, julho 24, 2006

Boa Semana!



Uma excelente semana de trabalho, para quem como eu ainda não está de férias...
Uma praia destas seria com toda a certeza o sonho de muitos para estas férias.

Aqui fica a partilha, mais uma vez, dos meus gostos e sentimentos...

segunda-feira, julho 10, 2006

Tempestade::::::::::::::::




"Por vezes o destino é como uma pequena tempestade de areia que não pára de mudar de direcção. Tu mudas o rumo, mas a tempestade de areia vai atrás de ti. Voltas a mudar de direcção, mas a tempestade persegue-te, seguindo no teu encalço. Isto acontece uma vez e outra e outra, como uma espécie de dança maldita com a morte ao amanhecer. Porquê? Porque esta tempestade não é uma coisa que tenha surgido do nada, sem nada que ver contigo. Esta tempestade és tu. Algo que está dentro de ti. Por isso, só te resta deixares-te levar, mergulhar na tempestade, fechando os olhos e tapando os ouvidos para não deixar entrar a areia e, passo a passo atravessá-la de uma ponta a outra.
Aqui não há lugar para o sol nem para a lua; a orientação e a noção de tempo são coisas que não fazem sentido. Existe apenas areia branca e fina, como ossos pulverizados, a rodopiar em direcção ao céu...
E não há maneira de escapar à violência da tempestade, a essa tempestade metafísica, simbólica. Não te iludas: por mais metafísica que seja, rasgar-te-á a carne como mil navalhas de barba. O sangue de muita gente correrá, e o teu juntamente com ele. ..
E quando a tempestade tiver passado, mal te lembrarás de ter conseguido atravessá-la, de ter conseguido sobreviver. Nem sequer terás a certeza de a tormenta ter realmente chegado ao fim. Mas uma coisa é certa. Quando saíres da tempestade já não serás a mesma pessoa. Só assim as tempestades fazem sentido..."

Haruki Murakami in "Kafka à beira mar"

segunda-feira, julho 03, 2006





"Quando penso que tudo o que vive
É perfeito por apenas um momento,
Que neste enorme palco apenas passa
O que as estrelas urdem em segredo;
Quando vejo que os homens, como as plantas crescem
Vaiados ou aplaudidos pelo mesmo céu,
Gabam-se da sua seiva, mas decaem
E da sua bravura só lhes resta a memória;
Então a afronta desta estada inconstante
Faz-te a meus olhos mais rico em juventude,
Quando o tempo esbanjador com a Morte conjura
Para fazer do teu jovem dia noite horrenda;
Faço guerra ao tempo por amor a ti
E o que ele te tira, eu te dou"

William Shakespeare